Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2008

Mau a Inveja

Acabo de ler seu comentario sobre inveja...no momento ando passando por momentos na minha vida em que a pessoas que fazem de tudo para copiar minha personalidade, e estou tanto fisica como psica..atordoados...o meu problema é que a pessoa que me inveja..ja foi uma grande amiga minha..e hoje não nos falamos mais..e no momento Ela..faz questão de imitar-me em roupas, sapatos...e o pior ela frequenta a mesma igreja que eu....por esta a frente na minha igreja de um grupo de cantico..estou muito incomodada com Ela..pois no tempo de missa sinto o olhar negativo dela sobre mim....e neste domingo..ela me apareceu com algo que meu namorado tinha me dado de presente..Desde de domingo o que faço é chorar e sentir medo.....no meu serviço estão todos preocupados pois sou uma pessoa alegre e espontanea..e parece que minha alegria foi corrompida....preciso de uma ajuda..pois sinto que estou ficando louca de pensar que essas coisas futeis estão me deixando pra baixo....ñ tenho animo p/ estudar e conversar com ninguem..o q faço tenho medo de ficar doente..por nada!!!..Graças a Deus nunca senti isto por ninguem inveja...mas saber que tem alguem que você nunca esperava esta atitude. é horrivel...

 

Janaina Loesch [janaina@transtiete.com.br]

publicado por Luísa Castel-Branco às 11:03
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Domingo, 17 de Fevereiro de 2008

Sou de coimbra, tenho 63 anos e sou muito fresca e ligeira!!!!!!

Começo por lhe tecer todos aqueles elogios a que está por demais habituada mas que no fundo são a verdade: que adoro a sua maneira de estar, ou seja, de ver as coisas, de falar sem rodeios mas sabendo muito bem o que diz e não digo que a amo porque não é bem assim. Admiro-a e muito e estas palavras, penso, dir-lhe-ão tudo.

 

Minha Mãe dizia que quem é não precisa de mostrar.

E realmente consigo assim é. ´E igual a si mesma!

Bom então vou-lhe contar como ao longo da vida me levantei mas  contando também com o factor sorte a ajudar Considero-me uma pessoa de sorte, sabe?! Há imensas pessoas que me dizem para escrever um livro sobre a minha vida porque eu tenha 63 anos e tive uma juventude já muito à frente. Tinha um pai muito conservador mas por outro lado uma Mãe brasileira e toda a minha genética passou desse lado materno.Tive uma liberdade no género de ir ao cinema meio sozinha (porque me iam buscar e levar) mas as minhas amigas nem podiam pensar numa coisa dessas e também com 16 anos (naquele longínquo dia do estudante) fui à boleia para Lisboa com uma amiga alemã e mais três amigos, com ordem de meus pais claro. Senti-me sempre muito desenraizada mas só há poucos anos é que descobri porque os meus amigos e amigas sempre diziam: Lekas tu és diferente e por isso todos te admiramos.

 

Ora eu, como boa adolescente que era, em vez de ficar contente apanhei um complexo de inferioridade tremendo(no meu tempo chamava-se assim agora chama-se crise de identidade).
Depois aos 18 anos arranjei um namorado com quem casei, que era tão ciumento que eu nem sequer podia ir à porta para atender o padeiro. (olhe que tudo isto é verdade. Não duvide mesmo que lhe pareça incrível).
Então também, como menina bem do meu tempo, achei que o melhor era casar porque estava farta de viver com os pais. Fiquei noiva em Maio, no dia que fazia 20 anos, em Julho casei, em Setembro engravidei e em Fevereiro enviuvei. Pode imaginar…
Quatro anos após e depois de muitos disparates que me trouxeram por vezes sustos, tornei a casar.
De novo um homem muito ciumento e que ainda hoje me chateia, com muitas qualidades mas com defeitos para mim horrorosos como gritos, discussões, apertões e pescoço, ameaças com facas e etc.
Tive mais três filhos e mais o mais velho que dizem coisas como – a minha Mãe é tola de todo, não mete a roupa toda na mala ou como ontem me dizia a minha  filha – a Mãe é única. Ninguém tem uma Mãe como nós. Isto é maravilhoso mas o pior é que eu sou mesmo tola e também sou apelidada de Madre Teresa ou confessionário pelos amigos.
Mas também tenho defeitos, claro está.
Acredita em astrologia? Eu sou macaco gémeos o que faz uma dupla de meter medo ao susto. Dizem os livros…
Mas voltando ao 2º casamento. Um dia aos 17 anos de casamento fugi cheia de medo depois de ser muitas vezes ameaçada de que deitaria fogo à casa quando eu estivesse a dormir ou de ser ameaçada durante um ano e meio de morrer a meio da noite porque dormia com um x – ato debaixo da almofada. Ainda hoje não estou à vontade perante um objecto desses e já lá vão 20 anos.
Depois de muitas peripécias, correrias atrás de mim com pistola (que afinal estava estragada), perseguições de carro, pancadarias de ir parar ao hospital, etc, um dia deu-me uma coisinha má e dei-lhe uma tareia que, segundo uma amiga minha que estava no Instituto de Medicina Legal, parecia o sudário de Cristo. Sim porque o tolo foi fazer queixa e, claro, foi gozado quando pensava que estava a fazer uma grande coisa.
Claro foi óptimo o factor espanto pois senão fosse isso mandava-me um murro que eu voava. Mas assim não aconteceu. Sorte a minha…
Então mudei de vida.
E então passado dois anos apareceu o meu Manel na minha vida.
Eu digo sempre que Deus fez o Manel para me fazer feliz. Quando ele nasceu Deus disse-lhe: Olha vais aturar uma mulher de quem vais gostar muito mas primeiro ela tem que passar por umas coisitas más para ver se merece o teu amor.
E sabe porquê? O Manel é mais novo que eu 14 anos e já estamos juntos há 17. Ele ama-me muito e os meus filhos dizem coisas como isto: O Manel só mesmo tu para aturares esta mulher ou oh Manel tens que amar muito a minha Mãe.
Ao fim de tantos anos e quando nos perguntam: Não percebemos porque vocês já viajaram tanto e nunca foram ao Brasil. E sabe o que o Manel diz. Não irei nunca ao Brasil porque eu tenho a certeza que a Lekas queria lá ficar e eu amo-a demasiado para ficar sem ela.
Não é uma história deliciosa?
Claro que só estão as coisas que mais marcaram a minha vida porque o resto olhe ….
Hoje sou uma mulher muito feliz
 
 
 
publicado por Luísa Castel-Branco às 13:29
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Terça-feira, 5 de Fevereiro de 2008

Desafio nº12 – Vamos falar de sexo?

 
Eu sei, estão todas a pensar, mas que raio de desafio é este?
E têm razão. Quer dizer, falar sobre sexo é hoje em dia a coisa mais comum.
Pega-se numa qualquer revista, para mulheres ou para homens e invariavelmente, até porque os estudos apontam para que quando na capa aparece a palavra sexo, vendem muito mais, mas dizia eu, aparecem guias, formulas, enfim um manancial de informações sobre o assunto.
 
Mas serão reais estes textos, estes testes para saber se encontrou o seu parceiro de cama ideal, estas listagens do que fazer para apimentar a sua vida sexual, etc., etc.?
 
Pois eu acho que não. Creio mesmo que não há nada mais frustrante do que ler um destes artigos.
 
Orgasmos múltiplos? Zona G? Kama Sutra?
 
Vamos cair na realidade se faz favor e a bem da nossa cabeça, e das nossas relações afectivas!
 
É tudo muito bonito e cor-de-rosa mas ninguém explica o reverso da medalha.
O sexo não é algo que se possa encaixar num qualquer questionário.
 
Claro que depende da nossa idade, da fase da vida, se estamos sozinhas ou acompanhadas.
E depois, é preciso dizê-lo, a principal causa/consequência da nossa vida sexual é apenas uma coisa: A REALIDADE!
 
Quando se escreve sobre sexo, fica para trás a realidade.
As crianças no quarto ao lado, a tampa da sanita levantada e a roupa espalhada pelo chão, o cansaço total após um dia de trabalho fora e dentro de casa, a maldita rotina e muito mais.
 
Mas quando lemos uma qualquer revista, somos levadas a sentirmo-nos culpadas, inferiorizadas, anormais.
 
É como se fora das nossas portas, toda a gente andasse a navegar no sétimo céu dos orgasmos e do sexo todos os dias, isto a par das fotografias que acompanham os ditos artigos, e onde as mulheres são sempre lindas de morrer e nós, somos apenas...mulheres normais.
Pois digo-vos eu que é tudo uma grandessíssima treta!
 
E já agora, quantas de nós fala sobre a sua vida sexual? Quantas de nós temos uma amiga verdadeira a quem possamos dizer que a coisa não anda lá muito bem por todas as razões apontadas?
 
Uma coisa é certa. Uma vez mais, minhas amigas compete-nos a nós apimentar a coisa!
E se conseguirmos fugir um fim-de-semana para qualquer lado, então talvez tenhamos direito a um pedaço do dito céu!
 
Se tal não for possível, temos mesmo que dar volta à imaginação, e pedir a nós mesmas mais um esforço para fugir à rotina e ao cansaço.
 
Não acreditem nessas histórias que por ai andam! Se fossem verdade, as ditas revistas também estavam cheias de histórias de casamentos felizes, em vez do troca e vira dos divórcios!
 
A realidade é muito menos estimulante do que o sonho. Mas viver a sonhar pode ser perigoso!
 
E aqui fica o meu desafio: Conte-me a sua história ou a sua opinião sobre esta era do prazer total!
 
Um abraço, e até para a semana.
 
 
 
 
 
 
 
publicado por Luísa Castel-Branco às 12:53
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