Segunda-feira, 16 de Novembro de 2009

Alexandra disse sobre DESAFIO Nº 20 – SOBREVIVER Às FÉRIAS

 


     
 
Olá Luísa... Antes demais queria dar-lhe os parabéns por cada crónica... Consegue com que fique colada ao ecrã a ler cada palavra sensata que publica... Em relação a esta começaria o meu comentário com... Dramática?! Nada disso apenas realista, também eu faço parte dessa percentagem de mulheres que se "separou" após umas férias... No meu caso nada tem a ver com levar crianças atrás, aliás somos jovens e achei que nada poderia correr mal... Mas enganei-me, não sei se por culpa minha como ele diz, mas o certo é que estamos à beira da ruptura... Se calhar somos nós mulheres que ganhamos expectativas demais e depois nada correr como gostaríamos, mas o certo é que para além da grande pressão que se vive diariamente, havia um grande conjunto de coisas que esperava dele e nada disso aconteceu bem pelo contrario... Passei os dias a desejar o regresso a Lisboa e afastar-me dele para poder pensar em mim... Nada disso ele compreendeu, aliás culpou-me pelas coisas não terem dado certo, disse-me que não consegui deixar o trabalho cá, que não consegui divertir-me, que não consegui viver as férias... Se calhar até tem razão fui egoísta mas acho que a culpa nunca é só de uma parte... Agora quando li o escreveu identifiquei-me com cada palavra, mas continuo sem saber o que fazer relativamente à nossa relação... Foi a primeira vez que alugamos um apartamento para as férias, claro que é necessário cozinhar, limpar, arrumar coisas básicas de um dia a dia onde não houve colaboração, e para quem prometia mundos e fundos muito foi o que ficou por cumprir... Fiquei triste com a atitude dessa semana e muito foi o que pus em causa... E agora continuo aqui com as minhas duvidas sem saber muito bem que rumo dar às coisas... Beijinhos
menos
Alexandra,
Tem razão, a culpa nunca é de um lado só.
Ao ler o seu comentário veio-me à cabeça algo que ando a dizer há muito tempo.
Alguém devia avisar os casais que os primeiros tempos em comum são terríveis!
Seja casamento ou união de facto, a verdade é que mal se juntam os trapinhos e os chinelos por de baixo da cama tudo muda.
Quando as mulheres eram apenas um elemento passivo, esta realidade era ainda pior.
Mas passar do namoro à coexistência a dois é realmente muito difícil.
Foi o que lhe aconteceu, mesmo que só durante um período de férias.
Cada um de nós leva para essa convivência de 24 horas a sua própria realidade. E sim, eles são diferentes, irritantes e precisam de ser ensinados.
E sim, nós somos a maior parte das vezes fanáticas da limpeza e organização, perdemos a cabeça com a roupa pelo chão e a maldita tampa da sanita para cima.
Mas o que importa é o resto.
A melhor forma de aferir o amor, querida Alexandra, é imaginar que de repente, por exemplo por uma razão de doença, ou imagine que perdia alguém da família que ama, quem queria ter a seu lado.
Se essa pessoa é o seu namorado, então minha querida, invista nele e em si.
Vai valer a pena limar as arestas e depois, se chegar à conclusão de que é impossível o viver a dois, bom, pelo menos você tentou.
O amor não aparece todos os dias.
Um abraço,
publicado por Luísa Castel-Branco às 12:00
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sara disse sobre Negas ao sexo? Cuidado avisa o Paulo!

 


     
 
Fui traida pelo homem que amo por descorar da parte sexual.
Usem a imaginação, vão ao especialista, pensem sériamente no assunto, mas amigas ... não desvalorizem o que é tão importante.
 
Sara,
Retirei o seu apelido, basta poder dizer o seu nome.
Não sei exactamente o que quer dizer com o facto de ser culpada da traição do homem que amava (ou ama?) por ter descurado a parte sexual.
O que sei é que o amor é também dialogo, caminho descoberto a dois. E ainda que os seus conselhos sejam válidos também existe o outro lado da moeda.
Uma mulher tem, principalmente se foi criada de certa forma, ou pela sua idade ou simplesmente porque necessita de ajuda para descobrir o sexo, tempos diferentes dos homens, e formas diferentes também.
Penso bem, Sara, esse homem que amou não o merecia porque de outra forma teria tomado a sua mão e caminhado consigo.
Quem nos faz mal não nos merece. Não se esqueça disso.
Um abraço,
publicado por Luísa Castel-Branco às 11:45
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? disse sobre Diário de um Inferno conjugal – a tortura psicológica como violência doméstica”

 

 na Terça-feira, 10 de Novembro de 2009 às 21:43:

     
 
So casada a 16 anos...meu marido se mostra apaixonado por mim,mas Ñ me permite ter amigas,nem me permite visitar a familia...p faze-lo sempre tem briga...moro longe de todos...só descobri isso ao mudar d estado...passei mais de 5 anos sem v amigos e parente...quando tomei coragem p viajar eu pedi,como um filho pede ao pai,ele derrubou porta,qbrou as coisas,pensei q iria me bater,tive medo pela primeira vez...todos tem medo dele...eu tbm...ele nunca me encostou o dedo...mas são tantos anos reprimida,q acabei deprimida,tentei suicidio...lendo sua matéria vi q ele sempre me colocou p baixo...sempre me fez sentir ninguem...até o dia em q disse claramente q sou louca e ñ confia as criancas a meus cuidados...gente eu nunca deixei nem minha mãe cuidar d meus filhos,sempre fui dedicada ao extremo...só q eles são adolecentes e sentem o q o pai faz...eles tbm temem o pai...Ele faz todo esse escando depois se faz de vitima e eu acabo me sentindo um lixo por deixar fazer isso comigo...pq sou tão fraca?
menos
Querida leitora,
Retirei a sua identificação por razões óbvias.
Não encontro fraqueza nenhuma em si, como afirma no seu relato. Muito pelo contrário, acredito que muitas outras mulheres já teriam desistido, pura e simplesmente.
A violência psicológica é terrível. Contrariamente à física não deixa marcas exteriores mas correi o corpo e abafa a alma.
Não sei de onde me escrevo, presumo que do Brasil. Gostava de saber exactamente de onde, para tentar encontrar alguma organização que a possa ajudar.
Não desista. Eu sei que é fácil de dizer, e mesmo que eu tente não posso imaginar aquilo que tem suportado ao longo dos anos.
Infelizmente, também aqui em Portugal existem muitas mulheres na sua situação e o pior é que preferimos ignorar a situação.
Temos muitas leis de apoio às mulheres, mas esquecemos que o país não é Lisboa e que na maior parte dos locais os homens continuam a ter o apoio quer da família, que acha normal, quer das próprias autoridades.
Mas você tem filhos. E eles são o seu futuro.
Por favor envie-me, mesmo que não seja para publicar o seu local exacto.
Farei os impossíveis para a ajudar.
Um abraço,
 
 
publicado por Luísa Castel-Branco às 11:37
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