Gostei do seu artigo. Achei piada à análise "pelo outro lado".
Quanto à "era do prazer total", não sei se será bem assim. Ás vezes parece mais a era da grande infelicidade. Os antigos diziam que "quem tudo quer, tudo perde" e parece-me que este ditado se aplica com alguma propriedade à tal "era do prazer total": pessoas insatisfeitas, ansiosas, deprimidas, com pouco tempo para cultivar amizades e emoções ... Mas continuo a pensar que grande parte desta situação é responsabilidade das revistas femininas, da publicidade e do conceito "eu sou a pessoa mais importante"; "eu tenho direito ao prazer, à beleza , à fama, etc, etc, etc".... enfim esta conversa dava "pano para mangas" e é dificil sintetizar as idéias em meia dúzia de linhas. Parabéns, gostei.
Teresa
Pois é Teresa. Agora que algumas de nós têm liberdade porque têm poder economico para escolher quem queremos ser e quem queremos a nosso lado, somos apanhadas nesta lavagem de cerebro que nos ordena a todas a eterna juventude, beleza etc e tal.
A verdade, é que a lei da gravidade é uma filha da mãe (!) e por mais que elas se estiquem os anos continuam e nada mais patético que não saber envelhecer.
Longe de mim dizer que é fácil porque não o é, mas não é a aparência que nos dá a felicidade, o amor.
E é só olhar as revistas, e ver em Portugal e no estrangeiro a troca constante de parceiros e a solidão que por ai grassa.
Dificil não é viver, é saber viver!