Convidaram-me para ir conversar sobre este tema num programa da TVI, mas infelizmente não me foi possível estar presente.
O tema baseava-se num estudo feito por uma universidade, confesso que já não me lembro de que nacionalidade, que basicamente se resumia em determinar qual o tempo ideal para uma relação sexual.
A resposta era, segundo o mesmo estudo, que os homens necessitavam de três a oito minutos e as mulheres mais de quinze.
Espero não estar enganada, mas a verdade é que gravei o programa e diverti-me tanto com a participação dos intervenientes que os minutos precisos não os recordo.
No estúdio da TVI estavam o Espadinha, uma mulher que não conheço e uma jovem actriz, para além de um sexólogo.
O pobre do homem bem tentou dar à conversa um tom sério e ao mesmo tempo explicar esta discrepância entre o tempo necessário para homens e mulheres atingirem o prazer.
Contudo, Vitor Espadinha dissertava sobre o seu grande conhecimento das mulheres e dizia repetidamente que nunca nenhuma tinha ficado insatisfeita, a dita senhora que eu nunca vi, afirmava de dois em dois minutos que fazia sexo todos os dias, a vida toda e que quem assim não actuava era doente, a coitada da jovem actriz enfiava-se pela cadeira abaixo e a apresentadora lá foi tentando o melhor que podia, dar sentido à conversa.
Foi então que entrou em linha José Cid.
E mal ele começou a falar, e a explicar que o prazer, e o tempo da mágica “rapidinha dependia de pessoa para pessoa, salta novamente a dita convidada em estúdio, a repetir que todas as pessoas deviam ter sexo todos os dias, que até evitava o cancro, e que o amor era outra coisa.
Zé Cid respondeu-lhe: “Olhe, comigo você não tinha de certeza”!
Relato-vos este momento televisivo apenas para colocar às minhas amigas a mesma questão: Quanto tempo deve ter uma rapidinha para ser boa?
Aguardo as vossas opiniões, e claro, homem é muito bem-vindo.