Ok. Já sei que se vão zangar comigo por causa deste desafio mas acreditem em mim quando digo que vale a pena, ainda que doa um bocadinho!
Ora bem, puxe pela memória e veja quantas vezes tem tido reveses na sua vida, pessoal, profissional, familiar.
Percebe o que eu quero dizer? Falo das contrariedades, daqueles muros no estômago que de vez em quando nos deixam ficar sem ar, e nos atiram ao chão. Daquelas situações em que sentimos que o mundo inteiro está contra nós, que tudo é uma injustiça e ainda por cima, aquilo que fizemos, pensamos ou não dissemos foi feito com a pureza do nosso coração!
Pois. Mas a vida depara-nos com obstáculos sem nos avisar antes, venham eles da forma que tiverem e nem sempre, aliás, poucas vezes a boa vontade e um coração puro nos pode salvar.
Depois desta introdução, aqui vai o desafio:
Pense um pouco sobre os contratempos que teve na sua vida, e depois faça uma lista (eu sei que tenho esta mania, mas resulta!), dividindo-os em pessoal e profissional.
De seguida, escreva em frente de cada um, as consequências que tiveram. Nem pense que cada vez que caiu com a cara no chão, foi uma experiência péssima para si e nada mais! Se pensar mais profundamente, vai verificar que o impacto de cada queda foi diferente do anterior e da seguinte.
Seja exigente consigo mesma.
Para variar eu dou-lhe um exemplo meu (um de muitos!):
Há muitos anos, tive a oportunidade de entrar numa Multinacional com um daqueles ordenados que fazem sonhar!
Mas eu sempre fui alérgica a grandes empresas, mania minha, mas sempre gostei de coisas mais intimistas e disse que não.
Em vez de ir para a tal grande empresa, tomei fôlego e abri uma empresa de Comunicação.
Fui a primeira mulher a trabalhar Marketing Politico, e a coisa correu bem durante alguns anos, e depois, quando veio a crise...tive que vender.
Se pensar um bocadinho, só com este dado da minha vida, consigo enumerar uma longa lista de desaires a nível profissional e pessoal.
Mas sabem o que é o mais importante de tudo, o que eu tenho que reter bem presente na minha cabeça?
É que se eu tivesse aceitado aquele trabalho tão bem pago, não tinha batido mais tarde”com os burrinhos na água”, não teria de começar de novo e não partiria em busca de trabalho.
Até ao dia em que cheguei aquilo que viria a ser o CNL e consegui um emprego como coordenadora de redacção!
Depois, isso fica para outras conversas mas aqui está o meu exemplo. Espero pelos vossos e até para a semana.
Um abraço,
Luísa